Empresários do Setor de Satelites Defendem o Fim do SGB


Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada dia (01/10) no site teletime.com destacando a reivindicação durante a realização do 9º Seminário Latino-Americano por parte dos empresários do setor de satélites na atualização tecnológica da Base de Alcântara visando o lançamento de satélites de maior porte como o de telecomunicações, ao invés de investir no desenvolvimento e lançamento do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB).

Duda Falcão

Setor Reivindica Atualização da Base de
Lançamento de Alcântara

Quinta-feira, 1 de outubro de 2009, 20h21

Os empresários do setor de satélite, embora reconheçam que tenham poucas informações sobre os planos do governo sobre o lançamento de um satélite geoestacionário, não vêem com bons olhos a criação de um satélite brasileiro. Durante o 9º Seminário Latino-Americano que acontece no Rio de Janeiro, diversos executivos mencionaram que o governo poderia, ao invés de investir no lançamento do satélite, usar os recursos para atualizar tecnologicamente a Base de Alcântara, no Maranhão. Hoje a Base de Alcântara não suporta o lançamento de satélites usados para telecomunicações, apenas de satélites para meteorologia e pesquisa que são menores.

"O governo brasileiro teria muito mais benefício se investisse na base de lançamento. Sem dúvida é uma grande oportunidade para o governo", argumenta Gustavo Silbert da StarOne. Já Estevão Ghizoni da Intelsat lembra que o surgimento de novas bases de lançamento pode levar a uma redução do custo.

Délio Morais, presidente da Hughes, disse que não consegue ver como o satélite brasileiro poderia beneficiar o setor, na medida em que não se sabe se a capacidade desse satélite seria disponibilizada comercialmente. Como cidadão, Morais, tem uma posição mais dura. "A pergunta que eu me faço como cidadão é, por quê? Não vejo o menor sentido. Não sei o que vem fazer esse satélite brasileiro", critica.

Na próxima sexta-feira, 2, no 9º Seminário Latino-Americano terá apresentações de representantes do Ministério da Defesa, da Agência Espacial Brasileira e do Ministério da Comunicações que debaterão o assunto com mais detalhe.


Fonte: Site Teletime.com

Comentário: A opinião dos empresários não poderia ser outra, já que cada um sempre defererá seus interesses. Como disse no meu comentário anterior, ainda tem muita água para rolar por debaixo dessa ponte. Os interesses são conflitantes e sinceramente não vejo com muita esperança que esse assunto realmente venha resultar em algo. Vamos aguardar os acontecimentos.

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