Fabricantes Superam Requisitos do SGDC Exigidos P/Visiona

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada ontem (17/06) no site “TELETIME” informando que as três empresas pré-selecionadas para fornecerem Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação (SGDC) superaram os requisitos de Transferência de Tecnologia exigidos pela Visiona.

Duda Falcão

SATÉLITE GEOESTACIONÁRIO

Fabricantes Superam Requisitos de
Transferência de Tecnologia
Exigidos pela Visiona

Segunda-feira, 17 de junho de 2013, 17h39

Os três fabricantes  que entraram na pré-seleção para fornecer o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicação (SGDC) superaram os requisitos mínimos de transferência de tecnologia exigidos pela Visiona. Segundo apurou este noticiário, a companhia está negociando individualmente com a Mitsubishi Electric Corporation (Melco), Space Systems/Loral, e Thales Alenia Space para que eles enviem até o final do mês uma versão final da proposta, algo conhecido pela sigla em inglês (BAFO) - best and final offer. A Visiona deve levar mais aproximadamente 30 dias para analisar a proposta final, assim a expectativa é que o nome do vencedor seja divulgado no final de julho.

Segundo apurou este noticiário, o governo brasileiro elaborou uma lista de temas nos quais pretende ter uma indústria ativa na área espacial. A partir dessa lista, a Visiona elaborou os requisitos mínimos que foram superados pelos três fornecedores previamente escolhidos. Importante notar que a até mesmo a americana/canadense Space Systems/Loral, que está sujeita ao International Traffic in Arms Regulations (ITAR) (legislação norte-americana que restringe a utilização de tecnologia americana por outros países) superou o mínimo exigido pelo Brasil.

A Visiona é uma joint-venture da Telebras (49%) com a Embraer (51%) criada para ser o veículo de absorção tecnológica do primeiro satélite geoestacionário brasileiro que terá capacidade em banda X para uso militar e em banda Ka para uso da Telebrás. O orçamento da Telebrás para a aquisição do satélite é de R$ 716 milhões. O orçamento inicial previa lançamento em 2014, mas no mercado já se trabalha como fim de 2015 como data mais provável.


Fonte: Site TELETIME - http://www.teletime.com.br/

Comentário: Pois é, e espero que esses requisitos de transferência tecnológica sejam para empresas genuinamente brasileiras e não empresa com a Omnisys, AEL Sistemas, Equatorial Sistemas, Optovac, entre outras, que não são empresas brasileiras. Outra coisa, a parte da nota que diz: “Importante notar que a até mesmo a americana/canadense Space Systems/Loral, que está sujeita ao International Traffic in Arms Regulations (ITAR) (legislação norte-americana que restringe a utilização de tecnologia americana por outros países) superou o mínimo exigido pelo Brasil”, me casou preocupação. Que mínimo é esse de transferência tecnológica exigido pelo Brasil? Afinal, realmente a empresa Space Systems/Loral está sujeita ao ITAR, e causa estranheza (muita por sinal) que ela possa fazer transferência tecnológica para o Brasil. Das duas uma, ou essa pré-seleção tem carta marcada (como eu acredito que tenha) sendo a Thales já a escolhida, ou tem mais coisa escusas envolvidas nessa história que pode levar ao final o nosso satélite estratégico a se transformar numa grande estação de escuta americana. É preciso que as autoridades sérias que compõem as Forças Armadas fiquem bastante atentas para evitar que esses energúmenos acabem aprontando mais essa.

Comentários

  1. Concordo plenamente com você caro Editor.
    Envolvendo a Embraer ( QUE É CONTROLADA POR EMPRESAS FRANCESAS ) não duvido nada disso .
    Infelizmente nosso governo & militares ainda tem a Embraer como " MENINA DOS OLHOS " , mas creio que após perde seu controle acionário nacional ( ASSIM ACREDITO EU , Á MENOS QUE ME PROVEM O CONTRÁRIO ) deveria deixar de o ser .
    E como o Sr° mesmo mencionou , a onda de des-nacionalização de nossas empresas , que deveriam ser estratégicas é cada vez mais crescente e preocupante .
    E para piorar ( SE JÁ NÃO FOSSE RUIM O SUFICIENTE ), essas empresas ainda recebem do des-governo nacional STATUS estratégicos , com desoneração de impostos e polpudos contratos de defesa e aeroespaciais .

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