SGDC Ampliará Capac. de Cobertura das Comun. Militares

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada hoje (15/08) no site do Ministério da Defesa (MD) destacando que o Satélite Geoestacionário vai ampliar capacidade de cobertura das Comunicações Militares.

Duda Falcão

Satélite Geoestacionário Vai Ampliar Capacidade
de Cobertura das Comunicações Militares

Assessoria de Comunicação Social do MD,
com informações da Assessoria de Imprensa da Telebrás 
Ministério da Defesa
61 3312-4070

Brasília, 15/08/2013 – O novo Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas – SGDC, a ser lançado pelo Brasil, vai possibilitar o aumento da capacidade de cobertura das comunicações das Forças Armadas.

O equipamento contará com a Banda X, composta por cinco transponderes suficientes para ampliar a largura de banda de 160 MHz, e o aumento de potência em cerca de dez vezes, em comparação ao satélite da Star One, atualmente alugado pelo Ministério da Defesa (MD).

Segundo fontes do ministério, o aumento possibilitará ampliar o atendimento aos demais projetos da Defesa, principalmente o SISFRON, de monitoramento das fronteiras terrestres. O projeto do SGDC prevê, ainda, o lançamento de mais dois satélites espaçados em mais ou menos cinco anos.

A expectativa do MD é que o satélite seja lançado em agosto de 2016. Esta semana, o Comitê Diretor do Projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) anunciou a indicação das empresas Thales Alenia Space (TAS), para fornecimento do satélite, e da Arianespace, para o lançamento do artefato. Foram analisadas três propostas: Mitsubishi Eletric Corporation, Space System/Loral e Thales Alenia Space.

De acordo com comunicado divulgado pelo Ministério das Comunicações e pela Telebrás, o processo de escolha pelo Comitê Diretor levou em consideração os seguintes critérios de análise: solução técnica, cronograma, riscos, condições contratuais, condições de absorção e transferência de tecnologia e custo global do projeto. O Comitê é composto por representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Ministério das Comunicações e do Ministério da Defesa.

O SGDC atenderá às necessidades do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), da Telebrás, e também um amplo espectro de comunicações estratégicas brasileiras nos âmbitos civil e militar.

“Com o satélite geoestacionário, o Brasil ampliará o acesso à banda larga de internet para todo o território brasileiro e terá assegurada a soberania em suas comunicações estratégicas, tanto na área civil quanto na militar”, afirma o presidente da Telebrás, Caio Bonilha.

Atualmente, existem mais de 2 mil municípios brasileiros com condições de difícil acesso para chegada de uma rede de fibra óptica terrestre. Eles seriam atendidos por meio do satélite.

Para o presidente da Visiona, Nelson Salgado, “a seleção destes fornecedores encerra uma etapa importante do processo de definição do sistema SGDC, criando condições para que o contrato entre Visiona e Telebrás seja assinado e o trabalho de desenvolvimento do sistema possa ser efetivamente iniciado”. Os termos e condições do contrato entre Visiona e Telebrás serão divulgados oportunamente, quando da sua assinatura.

Centros de Controle

Outro fator considerado importante pelo MD é que os centros de controle – principal e reserva – do satélite geoestacionário ficarão em Organizações Militares (OM) e operados conjuntamente pela Defesa e pela Telebrás. Atualmente, os satélites alugados têm seu centro de controle em uma área da Star One, no estado do Rio de Janeiro.

Banda Larga e Visiona

O Programa Nacional de Banda Larga foi criado pelo Decreto nº 7.175, de 12 de maio de 2010. O objetivo do Programa é expandir a infraestrutura e os serviços de telecomunicações, promovendo o acesso pela população e buscando as melhores condições de preço, cobertura e qualidade. A meta é proporcionar o acesso à banda larga a 40 milhões de domicílios brasileiros até 2014 à velocidade de no mínimo 1 Mbps.

A Visiona Tecnologia Espacial S.A. é uma empresa dos grupos Embraer (51%) e Telebrás (49%), controlada pela Embraer e constituída com o objetivo inicial de atuar na integração do sistema do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC) do governo brasileiro, que visa atender às necessidades de comunicação satelital do Governo Federal, incluindo o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e um amplo espectro de comunicações estratégicas de defesa. A Visiona deverá também se capacitar como uma futura empresa integradora e mesmo fornecedora de novos satélites no mercado brasileiro.


Fonte: Site do Ministério da Defesa (MD)

Comentário: É preciso que se diga a verdade. Primeiramente não houve seleção nenhuma, a Thales já estava escolhida como dissemos aqui há muito tempo, talvez desde a época em que o Satélite ainda era chamado de SGB. O que houve foi ‘jogo de cena’ para cumprir as exigências da lei ou quem sabe até algo mais. Quanto às outras empresas participantes dessa palhaçada, ou fizeram por ingenuidade (o que é difícil de acreditar), ou então tiveram um comportamento nada nobre. Infelizmente leitor, não há seriedade em nada, nada, nada mesmo que é realizado com envolvimento dessa classe de energúmenos que militam nos bastidores da nossa obscura capital federal e pelos quatro cantos do país. Uma corja de gente da pior espécie, sem qualquer moral e muito pouco preocupada com isso, mas que tem o poder na mão para com sapiência construírem o que de melhor lhe é favorável. Dito isso, vamos falar do projeto em si. Na realidade um satélite com aplicações Civis e Militares está longe, bem longe mesmo do que seria ideal e seguro para a área de Defesa, mas diante de nossa realidade política que é a pior possível, a concretização de um projeto como esse pode render algum fruto ao PEB, ou seja, mesmo que não traga os benefícios que traria se estivéssemos num país sério, em resumo, algo de positivo será gerado. Isto é, caso os recursos sejam mesmo liberados dentro do Prazo e o projeto seja concretizado, coisa que na atual conjuntura, é muito difícil de acreditar. Notem que o lançamento já está previsto para agosto de 2016. Ué, não era dezembro de 2014 ministro Paulo Bernardo? Sabe ministro, o senhor é um tremendo de um mentiroso.

Comentários

  1. Concordo com o SR° caro editor ; e acredito que a Thales já estava selecionada desde á aquisição das ações da EMBRAER .
    Só seu que acho estranho ? todos os contratos de defesa abocanhados pela Embraer tiveram empresas Francesas como contratadas ( SISFRON ; SGDC etc.. ) .
    E me esclareça por favor, a Embraer ainda é uma empresa nacional ?
    Se não ; porque estão entregando todos os projetos estratégicos nacionais para ela ?
    Como o senho disse , nesse país as coisas não são sérias , se nascem sendo ; tornam elas uma tremenda brincadeira .

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Cleiber!

      Na realidade a EMBRAER hoje é uma empresa multinacional, mas até onde eu sei, sob total controle brasileiro. Quanto ao fato dela esta envolvida em vitórias relacionadas a esses projetos, o que eu sei lhe precisar é que a mesma andou adquirindo algumas empresas nacionais com tecnologia para participar desses projetos, qualificando-se assim para participar dessas licitações. Agora, se essas licitações são feitas com lisura ou não, não tenho como lhe precisar.

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

      Excluir
  2. Quanto ao embargo de verbas , não se preocupe , o programa não sofrerá ; porque envolve empresas internacionais .
    Se fosse um programa tocado por empresas locais , isso com certeza aconteceria ( VIDE O CASO KC-390 ).
    Único resguardado dos cortes orçamentários da defesa !

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá Cleiber!

      Gostaria que fosse assim tão simples, mas não é. Não acompanho a área aeronáutica, mas se eu não tiver enganado, o projeto do KC-390 foi incluído no PAC e sendo assim, não pode sofrer contingenciamento, como parece ser também o caso dos projetos dos submarinos convencionais e nuclear da Marinha. No caso do Programa Espacial, nenhum projeto foi incluído no PAC e desde que essa presidentA petista assumiu o poder, ela só fez diminuir o orçamento do programa. Cleiber, é preciso que a sociedade esclarecida e preocupada com o Programa Espacial entenda que não existe mais nenhum empecilho tecnológico para lançar o VLS-1, e isso não aconteceu ainda por conta do contingenciamento que a trupe dessa presidentA irresponsável vem realizando no orçamento do programa três anos seguidos, enquanto libera recursos para esse acordo desastroso com a Ucrânia, tá ok amigo?

      Abs

      Duda Falcão
      (Blog Brazilian Space)

      Excluir

Postar um comentário