Alunos e Professores Criam Foguetes Com Garrafas Pet

Olá leitor!

Segue abaixo uma nota postada ontem (16/12) no site da Força Aérea Brasileira (FAB), destacando que durante a realização da Jornada Espacial em Natal, alunos e professores criaram foguetes com garrafas pet.

Duda Falcão

JORNADA ESPACIAL

Alunos e Professores Criam
Foguetes Com Garrafas Pet

DCTA
16/12/2013 - 14h07


A Jornada Espacial dedicou um dia especial para o estudo dos foguetes. Alunos e professores que participam do evento no Centro de Lançamento de Barreira do Inferno (CLBI), em Parnamirim (RN), assistiram a palestras e participaram de oficinas que ensinavam a construir e lançar foguetes feitos a partir de garrafas pet. “A atividade realizada com as garrafas de refrigerante faz uso de toda a física de um foguete de verdade”, diz José Bezerra Filho, instrutor de uma das oficinas.

Enquanto os professores manipularam garrafas plásticas, papelões e fitas adesivas para construir os artefatos, os alunos acompanhavam o lançamento de um balão meteorológico, equipamento fundamental num lançamento real e que serve para medir a temperatura, a umidade relativa do ar e a direção do vento. Ao fim das atividades, cerca de 30 foguetinhos estavam em condições de serem lançados ao ar.

Foguetes prontos, hora de desenvolver os lançadores. E a atividade foi desenvolvida da forma mais prática possível. Canos de PVC, barbantes, braçadeiras, válvulas de pneu de bicicleta e esparadrapo deram origem a uma plataforma de lançamento. No lugar de combustível, usado nos engenhos espaciais de verdade, a água e o ar dariam o “empuxo” necessário para impulsionar os foguetes para o alto. “Aqui vemos a aplicação da lei da ação e reação, a terceira lei de Newton, a mesma usada nos lançamentos reais”, explica o Professor João Batista Canalle.

O momento de ver os foguetes serem lançados das plataformas foi o que mais despertou o interesse de alunos e professores. O goiano Micael Pereira, que cursa o terceiro ano do ensino médio, ficou entusiasmado quando viu o seu artefato alçar voo no céu da capital potiguar. “O meu foi um dos que alcançou maior altura”, orgulha-se o jovem. “É muito interessante ver os assuntos sendo mostrados dessa forma. Depois dessa experiência, me deu vontade de participar de uma operação de lançamento de verdade”, complementa Micael.

O professor do ensino médio Anderson Luís Pinheiro aprovou a iniciativa de mostrar os princípios físicos de funcionamento de um lançamento de foguete real através do uso de garrafas plásticas. “Dessa forma, nós mostramos a aplicabilidade da teoria. É uma maneira mais atraente de apresentar os assuntos para os alunos, além de estimular o interesse pelo setor aeroespacial”

Fotos: CLBI
Professora e aluno fazem últimos
ajustes antes do lançamento.
Foguete de plástico usa os mesmos princípios físicos do real.


Fonte: Site da FAB.

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