Inova Aerodefesa: Mais de 60 Projetos Terão Acesso a Recursos Não Reembolsáveis

Olá leitor!

Segue abaixo uma matéria postada hoje (13/11) no site “www.defesanet.com.br“ destacando que mais de 60 projetos do Programa Inova AeroDefesa terão acesso a recursos não reembolsáveis.

Duda Falcão

COBERTURA ESPECIAL - Base Industrial Defesa - Aviação

Inova Aerodefesa: Mais de 60 Projetos
Terão Acesso a Recursos Não reembolsáveis

Ministério da Defesa
13 de Novembro, 2014 - 10:50 ( Brasília )


O Plano de Apoio Conjunto Inova Aerodefesa vai beneficiar mais de 60 projetos de empresas e Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), com recursos não-reembolsáveis que podem chegar a até R$ 291 milhões.

Fruto de uma parceria entre o Ministério da Defesa, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) e a Agência Espacial Brasileira (AEB), o plano foi criado para impulsionar a produtividade do setor, por meio de incentivo financeiro para o desenvolvimento de novas tecnologias. Além de gerar avanço cientifico, os produtos, criados a partir desse upgrade tecnológico, serão usados em ações estratégicas para a Defesa Nacional.

O balanço dos projetos pré-selecionados, bem como os avanços e próximos desafios do Inova Aerodefesa, foram debatidos, nesta semana, durante encontro que reuniu representantes dos órgãos envolvidos. Para o chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia Industrial do Ministério da Defesa, general Aderico Mattioli, o plano possibilitou que fosse feito um diagnostico completo do setor, não apenas sob a ótica dos interesses da Defesa, como também do ponto de vista da viabilidade econômica dos projetos.

“O principal disso tudo é o nível de discussão que hoje nós conseguimos atingir, que ultrapassa o universo da Defesa”, avaliou o general.

Entre os projetos que receberão recursos do governo estão equipamentos de comunicações submarinas, radares, sistemas associados a microssatélites, além de produtos de comando e controle e sistemas de segurança e de vigilância. A maioria deles reúne em sua composição tecnologias que o Brasil, até pouco tempo, precisava comprar de outros países, mas que passaram a ser desenvolvidos em território nacional graças a iniciativas de fomento para a indústria de defesa.

“Todas as linhas do edital receberam uma demanda qualificada de projetos”, explicou o gerente do Departamento das Indústrias Aeroespaciais da Finep, William Respondevesk.

Para o engenheiro da área industrial do BNDES, Sergio Schmitt, o Inova Aerodefesa foi importante também para que o banco passasse a conhecer melhor o setor e seu potencial para o desenvolvimento do país.

“Não tínhamos muitos projetos no setor de defesa e, agora, essa passa a ser uma nova área de interesse. Os projetos apoiados são de grande importância porque são produtos e tecnologias que, até então, o país não tinha autonomia de fabricação”, ressaltou.



Comentário: Bom na realidade a maioria desses projetos são da área de defesa e de segurança, apesar de existirem poucos direcionados a área espacial (veja aqui os projetos da área espacial aprovados), como os dos VLM-1 e do ACDH SAT já apresentados aqui no BLOG. Entretanto, sinceramente espero e torço para que o vergonhoso projeto do MMM-1 da AEL Sistemas não seja um dos projetos favorecidos por este plano (mesmo tendo certeza que será), afinal como o mesmo foi concebido caracteriza-se como um crime contra o patrimônio científico e tecnológico do país. Se AEL Sistemas quer desenvolver no Brasil um nanosatélite para aplicações militares, que o faça com seus próprios recursos financeiros e humanos, e não com os recursos do povo brasileiro, ou então atue no projeto unicamente como empresa contrata para algum serviço ligado ao desenvolvimento do mesmo, e não como a beneficiada da tecnologia e do produto final. Isto é crime e só possível num país de PIRATAS. Vamos aguardar os acontecimentos.

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