Ministro da Defesa Ressalta Importância do Satélite Geoestacionário Para Soberania do País

Olá leitor!

Trago agora para você leitor, a notícia oficial da FAB, postada dia (17/01) em seu site oficial, sobre a visita do Ministro da Defesa, Raul Jungmann, ao Centro de Operações Espaciais do SGDC.

Duda Falcão

ESPAÇO

Ministro da Defesa Ressalta Importância do
Satélite Geoestacionário Para Soberania do País

Raul Jungmann conheceu na terça-feira (17/01) o Centro de Operações
Espaciais em Brasília, responsável pela operação do SGDC

Por Ten Flávio Nishimori
Agência Força Aérea
Publicado: 17/01/2017 20:40h


Esse satélite vai acabar com o apartheid digital no Brasil”. Foi essa a importância atribuída pelo Ministro da Defesa, Raul Jungmann, ao Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), ao conhecer nesta terça-feira (17/01) o Núcleo do Centro de Operações Espaciais (NUCOPE), que deve em breve se tornar o Centro de Operações Espaciais (COPE), em Brasília. A organização militar da Força Aérea Brasileira (FAB) será responsável pela operação e monitoramento do SGDC.

“Todo brasileiro, do Oiapoque ao Chuí, da Cabeça do Cachorro, lá no Amazonas, até Fernando de Noronha, vai dispor de banda larga. É o maior projeto de inclusão digital que nós já temos. Mas, além disso, esse satélite, que será controlado aqui pela FAB, na sua parte de comunicações governamentais e defesa, e pela Telebrás, na parte comercial, vai propiciar segurança das comunicações na área de defesa e na área governamental”, afirmou o ministro.

“Ele vai representar um grande salto em termos de soberania, um enorme salto em termos de segurança de nossas instituições e vai incluir digitalmente todos os brasileiros”, complementou Raul Jungmann.


Em um briefing realizado no NUCOPE, o ministro, acompanhado do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, recebeu explicações sobre as capacidades e cenários de emprego do satélite, que tem previsão de lançamento para o dia 21 de março, a partir da base de Kourou, na Guiana Francesa, a bordo do foguete Ariane-5.

“Nessa data nós estaremos, não apenas lançando um satélite, mas realizando um sonho de soberania, de comunicação, de segurança, de defesa e de inclusão digital para todos os brasileiros”, ressaltou o ministro da Defesa.

Posicionado a uma distância de 35.786 quilômetros da superfície da Terra, o SGDC vai proporcionar três tipos de coberturas e terá uso dual (militar e civil), devendo atender às demandas do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) e prover a soberania em telecomunicações seguras para o Sistema de Comunicações Militares por Satélite (SISCOMIS).


O satélite vai operar nas chamadas bandas X e Ka. Em relação à primeira, trata-se de uma faixa de frequência destinada exclusivamente ao uso militar, correspondendo a 25% da capacidade total do satélite.

“Ele também vai permitir uma grande melhoria nas condições de fiscalizações de nossas fronteiras”, disse o ministro Jungmann .

Já a banda Ka terá capacidade de 54 Gbit/s e será usada para ampliar a oferta de banda larga pela Telebras. O satélite vai garantir conexão banda larga nos municípios mais distantes do País. Ele reforçará a rede terrestre da Telebrás, atualmente com 28 mil km de extensão, presente em todas as regiões brasileiras. O projeto é uma parceria entre os ministérios da Defesa (MD) e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC).

“O SGDC é uma realidade que trará um grande aumento de capacidade de comunicações para o Brasil”, afirmou o Coronel Marcelo Vellozo Magalhães, comandante do NUCOPE, em sua explicação ao ministro da Defesa.


Recebimento

No início de dezembro do ano passado, o ministro da Defesa, Raul Jungmann, juntamente com o presidente da Telebras, Antonio Loss, recebeu o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC). O evento ocorreu em Cannes, no sul da França, onde fica a sede da Thales Alenia Space (TAS), empresa fornecedora do equipamento.

De acordo com o Ministério da Defesa, a vida útil do satélite está estimada em até 18 anos. A operação e o monitoramento do satélite serão executados de maneira compartilhada entre a Defesa e a Telebras. Segundo a Defesa, o valor de investimento é de R$ 2,1 bilhões, incluindo os custos com a infraestrutura terrestre.

Atuação das Forças Armadas nos Presídios

Durante a visita ao NUCOPE, o ministro da Defesa também explicou como deve ser o emprego das Forças Armadas na questão das rebeliões nos presídios brasileiros. Elas atuarão, segundo Raul Jungmann, na revista, varredura e limpeza dos presídios e penitenciárias, assim como no levantamento do censo penitenciário.

“Dessa forma estaremos ajudando a reduzir essa tragédia que está acometendo o sistema prisional e contribuir para que os nossos presídios e penitenciárias deixem de ser os home-office, o escritório de trabalho do comando do crime que vem desafiando as instituições e levando temor e medo às nossas populações”, afirmou o ministro da Defesa.

O decreto que disponibilizará aos governadores que queiram a participação das Forças Armadas na vistoria e varredura dos presídios e penitenciárias, segundo o ministro Jungmann, será publicado na quarta-feira (18/01) no Diário Oficial da União.

“Hoje, o desafio que a criminalidade vem fazendo já extrapola, no meu modo de entender, a questão de segurança pública, passando a ser exatamente um desafio às instituições. E neste caso,está se tornando um desafio à segurança nacional. De forma alguma nós podemos permitir que o crime vença. O crime não vencerá”, explicou Raul Jungmann. 

Assista à matéria



Fonte: Site da Força Aérea Brasileira (FAB) - http://www.fab.mil.br

Comentários

  1. Sei não hein,satélite feito por franceses tal qual os mísseis exocet que a argentina tinha e que tiveram seus códigos entregues aos ingleses em 82 e ferraram a argentina nas Malvinas,sei não, podiam ter feito com os russos.

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