A Constelação de Satélites de Sensoriamento Remoto do BRICS

Olá leitor!

A nossa Agencia Espacial de Brinquedo (AEB), postou hoje (11/07) em seu site oficial um interessante vídeo em inglês divulgando um projeto até então desconhecido pelo Blog, e muito provavelmente por grande parte do povo brasileiro interessado nas atividades espaciais do país.

Trata-se do projeto denominado “BRICS Remote Sensing Satellite Constellation – Constelação de Satélites de Sensoriamento Remoto do BRICS”, projeto este que não tínhamos o menor conhecimento e que deve ter sido acertado durante essas reuniões conjuntas dos países que compõem o Bloco BRICS (Brasil, Rússia China, Índia e África do Sul).

Segundo o vídeo, a concepção deste projeto nascido em 2015, foi dividida em duas fases, sendo que a primeira delas visa construir uma constelação de satélites virtuais, dos quais o primeiro passo é a observação coordenada usando os satélites em órbita e as infraestruturas terrestres existentes, e a segunda fase visa à atualização de estações receptoras de dados e sistemas de processamento de dados por cada nação para melhorar a eficiência da observação.

Com base na implementação efetiva da Fase 1 e em conformidade com os princípios de "construção conjunta, utilizar conjuntamente e compartilhar conjuntamente", os BRICS construirão uma constelação de satélites real com padrões e especificações acordados na Fase 2 do projeto. Saiba mais sobre esta iniciativa assistindo você mesmo o vídeo em anexo.


Em nossa opinião este projeto parece ser muito interessante, porém com o potencial econômico e tecnológico espacial existente dentro deste bloco (principalmente na Rússia, China e Índia, países que jã entenderam a importância das atividades espacias para o futuro de suas sociedades e da humanidade, e correndo por fora a África do Sul que vem buscando com seriedade o seu espaço na área) esta iniciativa nos parece ainda bem aquém do que poderia está sendo feito no âmbito deste Bloco.

O futuro leitor está no espaço, e o BRICS precisa de projetos mais contundentes e significativos como, por exemplo, o projeto de uma estação espacial conjunta, de um foguete poderoso capaz de lançar cargas pesadas no espaço profundo, uma sonda espacial para algum planeta, cometa ou asteroide do sistema solar, um Telescópio Espacial, enfim... As possibilidades são infinitas, desafiadoras e promissoras, pelos menos para aqueles quatro países que compõem a sigla deste bloco econômico após a letra ‘B’, afinal são nesses países onde as atividades espacias são conduzidas com seriedade e visando o futuro de suas sociedades.

Duda Falcão

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